Existem cerca de 1,5 milhão de espécies de fungos em nosso planeta. Destes, apenas uma parcela desenvolve as belas estruturas que conhecemos como cogumelos.
Entoloma hochstetteri
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Este fungo azul é típico da Nova Zelândia.
Clathrus ruber
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O Clathrus ruber se desenvolve no formato de uma esfera esburacada e adquire uma coloração que vai de rosa pálido a um forte tom avermelhado.
Mycena chlorophos
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Existem dezenas de cogumelos que brilham no escuro, entre eles o Mycena chlorophos. A função da luz verde dos fungos bioluminescentes gera debate. A característica poderia estar associada à dispersão de esporos, que por vezes dependem do esbarrar de animais para serem liberados no ar e atuar na reprodução destes cogumelos.
Mutinus caninus
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O visual explícito dá a dica: este fungo recebe o nome científico de Mutinus caninus, uma referência (em latim) ao pênis de um cachorro. Ele surge da serapilheira, o acúmulo de folhas e matéria morta no solo. O fungo é, inicialmente, uma esfera pálida – mas aos poucos ela se rompe e emerge dali uma estrutura de aparência fálica.
Clavaria zollingeri
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Parece uma fotografia feita debaixo d’água, mas o Clavaria zollingeri é um cogumelo que cresce na terra. Violeta e de ramificações que lembram um coral, este curioso fungo chega a 10 centímetros de altura. Uma espécie parecida é a Clavulina amethystina.
Cogumelo véu-de-noiva (Phallus indusiatus)
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O cogumelo véu-de-noiva (Phallus indusiatus) chega a 25 centímetros de comprimento. Sua estrutura mais característica, que lembra uma rede, surge do topo e cresce ao redor do cogumelo já erguido do chão. Espécies similares são a P. cinnabarinus e a P. multicolor, que exibem véus vermelho e amarelo, respectivamente.
Hydnellum peckii
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Um cogumelo que sangra? A substância vermelha que o fungo Hydnellum peckii libera de seus poros já lhe rendeu algumas associações populares com geleias e até com o Satanás. Estudada pela medicina, esta espécie de “seiva” contém propriedades anticoagulantes.
Lactarius índigo
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O Lactarius indigo é comestível e também parece sangrar, só que em tom azul – e apenas ao ser cortado (à esquerda, na foto). As demais espécies do gênero Lactarius expelem uma substância similar, de aspecto leitoso, mas a sua coloração varia para tons alaranjados e amarelos.
Pseudocolus fusiformis
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Em inglês, este fungo é conhecido como “stinky squid”, ou seja, a lula fedorenta. Os quatro braços unidos no topo remetem ao formato do molusco marinho e o forte cheiro que emana desta substância lodosa (e escura, ao centro) justifica o apelido do Pseudocolus fusiformis. Seu odor atrai insetos, que por sua vez ajudam a dispersar os esporos.
Calvatia gigantea
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Como o nome sugere, o tamanho do Calvatia gigantea é sua característica mais marcante. Há registro de um espécime com mais de 20 quilos e 1,5 metro de diâmetro. Desde que esteja jovem (com o interior ainda branco), a espécie é comestível.
Amanita muscaria
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Não há apenas um cogumelo alucinógeno, mas o Amanita muscaria é certamente o mais famoso deles. Este icônico fungo branco e vermelho tem muscimol como sua principal substância psicoativa e baixa toxicidade, sendo letal apenas se consumido em grandes quantidades.
Trametes versicolor
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As cores e o formato do Trametes versicolor lhe renderam o apelido de “turkey tail” (cauda de peru, em inglês) nos Estados Unidos, em referência às plumas traseiras da ave. A espécie detém substâncias que fortalecem o sistema imunológico e é estudada como medicamento complementar no tratamento do câncer. No Brasil, ficou conhecida como cogumelo do sol.
Hericium erinaceus
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O simpático Hericium erinaceus cresce como uma barba grisalha em troncos do hemisfério Norte e é comestível. A variedade funciona ainda como antioxidante.
Dedos do diabo (Clathrus archeri)
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Os dedos do diabo. É assim que o Clathrus archeri ficou conhecido – uma má fama validada ainda pelo mau cheiro que este cogumelo exala. Os dedos chegam a 10 centímetros e a espécie costuma exibir de três a oito deles – em raros casos, até 12.
Rhodotus palmatus
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Encontrar um Rhodotus palmatus com um emaranhado de veias rosadas em seu píleo (o “chapéu” dos cogumelos) não é tarefa simples. Nem todos os fungos da espécie desenvolvem tal característica, alguns têm o topo gelatinoso e liso e intrigam micologistas.
Laccaria amethystina
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Apesar de não ser tóxico e classificar-se como comestível, o fungo Laccaria amethystina pode acumular substâncias encontradas em solo contaminado, do qual se alimenta. Entre elas está o arsênico, que é prejudicial à saúde humana.
Scutellinia scutellata
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Os peculiares “cílios” do fungo Scutellinia scutellata só podem ser fotografados com lentes macro: a espécie não costuma medir mais do que alguns milímetros em diâmetro. E chega, no máximo, a 1,5 centímetro.
Aseroe rubra
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Descrito no século 19, o fungo Aseroe rubra é endêmico da Austrália e já foi comparado a estrelas-do-mar, anêmonas e até mesmo ao estranho focinho da topeira Condylura cristata.
Ninho-de-passarinho
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Os cogumelos da família Nidulariaceae são chamados popularmente de ninho-de-passarinho. O que aparenta ser um amontoado de ovos é, na verdade, um conjunto de esporos, adaptados para se dispersar com a chuva. Na foto, um Crucibulum laeve.
Gyromitra esculenta
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Fique longe deste! Com uma aparência pitoresca de cérebro, o Gyromitra esculenta é tóxico (afeta o sistema nervoso central) e pode ser fatal se ingerido. Assim como outras do gênero Gyromitra, a espécie se assemelha a cogumelos Morchella, que são comestíveis.
Taça escarlate (Sarcoscypha austriaca)
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A taça escarlate (Sarcoscypha austriaca) foi descrita pela primeira vez no final do século 19 e desde então vem sendo confundida com a Sarcoscypha coccínea, espécie que leva o mesmo nome popular e só é distinguível sob um microscópio.
Cordyceps e Ophiocordyceps
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Soa como uma cena de filme de terror: um engenhoso fungo hospeda-se no corpo de uma formiga ainda viva e se prolifera, consumindo-a até a morte. Durante o agonizante processo, o inseto caminha até uma planta e finca suas mandíbulas em uma folha, num estado inerte que remete a zumbis. Espécies do gênero Cordyceps e Ophiocordyceps estão entre os parasitas mais comuns.
Refer: National Geographic Brasil