Reino Plantae - Filo Bryophyta
Enviado: 02 Mar 2013, 12:04
O filo Bryophyta, cujos membros são popularmente conhecidos como musgos é constituído apenas por espécies que possuem gametófitos folhosos. Seus filídios têm disposição espiralada no caulídio, num arranjo tridimensional. Os filídios, geralmente são inteiros e apresentam apenas uma camada de células que podem ser indiferenciadas ou apresentarem uma costa bem definida.
O filo é dividido em três classes: Sphagnidae, Andreaeidae e Bryidae.
Classe Sphagnidae
[thumbnail=center]https://fitoapteka.org/images/foto/759/6.jpg[/thumbnail]
Representantes desta classe são conhecidos como “musgos-de-turfeira” (turfa = Sphagnum + plantas secas em associação), sendo valiosos comercial e ecologicamente devido à sua utilização como combustível, às suas propriedades antissépticas, e à grande capacidade de retenção de água e de auxiliar no processo formação do solo. Os filídios são diferenciados dos outros grupos de briófitas pela presença de células mortas, grandes e com perfurações que permitem uma rápida e eficiente absorção de água. As células mortas estão cercadas por células vivas, estreitas, verdes ou ocasionalmente avermelhadas, contendo vários plastídios discóides. A reprodução assexuada por fragmentação é muito comum formando grandes agregados densamente compactados.
[thumbnail=center]https://4.bp.blogspot.com/-OppL4HF6fLw/ ... ofitas.JPG[/thumbnail]
Possuem anterídios e arquegônios localizados nos ápices dos seus gametófitos. O esporófito tem uma seta curta e uma cápsula de coloração avermelhada a castanho enegrecida, sendo geralmente esférica. O esporófito é elevado por um pedúnculo, denominado pseudopódio, que é uma estrutura gametofítica. A cápsula possui um opérculo, que é uma estrutura semelhante a uma tampa, separada do restante da cápsula por uma reentrância circular. A liberação do opérculo se dá devido a uma grande pressão interna na cápsula, que também auxilia na dispersão dos esporos.
Classe Andreaeidae
[thumbnail=center]https://www.redorbit.com/media/uploads/ ... 02_php.jpg [/thumbnail]
A classe Andreaeidae compreende dois gêneros: Andreaea, com ocorrência em regiões montanhosas, frequentemente sobre rochas graníticas – daí seu nome popular de musgo-de-granito; e Andreaeobryum, com uma única espécie, que está restrito ao noroeste do Canadá, crescendo principalmente sobre rochas calcárias.
[thumbnail=center]https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ ... ceae01.JPG[/thumbnail]
Os gametófitos são folhosos, possuem coloração escura e seus rizóides possuem duas fileiras de células. Os esporófitos são constituídos por pé, seta e cápsula. As cápsulas do esporófito não possuem opérculo, ao invés disso, a liberação dos esporos se dá por quatro fendas na cápsula que se abrem sob condições secas, e fecham com uma maior umidade do ar. Também se diferem dos outros musgos pela presença de um protonema bisseriado.
Classe Bryidae
[thumbnail=center]https://www.cartinafinland.fi/en/imageb ... 111512.jpg [/thumbnail]
Os musgos da classe Bryidae são conhecidos como musgos verdadeiros, sendo os mais diversos e abundantes. Apresentam interações ecológicas importantes com invertebrados que dependem dos musgos para sua sobrevivência.
[thumbnail=center]https://bgbm3.bgbm.fu-berlin.de/BGBM/ga ... os0702.jpg[/thumbnail]
Os gametófitos dos musgos possuem rizóides multicelulares e unisseriados. Apresentam duas formas de crescimento: tipo almofada e tipo pinado. Representantes do tipo almofada apresentam gametófitos eretos, pouco ramificados, geralmente com esporófitos terminais. No tipo pinado os gametófitos são muito ramificados, rastejantes e os esporófitos se desenvolvem lateralmente. Os filídeos apresentam uma camada de células em espessura, exceto na região mediana onde pode ser encontrada uma ou duas costas. Algumas briófitas apresentam tecidos condutores especializados, conhecidos como hadroma e leptoma, responsáveis pela condução de seiva bruta e elaborada respectivamente. Entretanto, esses organismos não são considerados plantas vasculares, pois a parede das células do hadroma não é lignificada. Os gametófitos podem ser uni ou bissexuados.
[thumbnail=center]https://www.ecosystema.ru/08nature/moss/085.jpg[/thumbnail]
O esporófito apresenta estômatos em sua epiderme e é constituído por pé, seta e cápsula. Durante seu desenvolvimento o esporófito é verde e fotossintetizante, perdendo sua capacidade fotossintética quando secam e têm seus esporos maduros. A caliptra, derivada das paredes do arquegônio, protege a cápsula em seus estágios iniciais de desenvolvimento. A abertura da cápsula se dá através da liberação do opérculo no período seco. Ao redor da abertura da cápsula ocorre uma camada de dentes denominada peristômio. Os dentes movimentam-se com as variações na umidade do ar, facilitando a dispersão dos esporos pelo vento no período mais seco. A morfologia e o número de camadas dos dentes do peristômio são características utilizadas na identificação das espécies. O protonema é composto por uma fileira de células muito semelhante às algas verdes filamentosas.
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ps O sphagnum mais comum no país é o sphagnum palustre.
Saiba mais em Algumas Especies de Sphagnum
O filo é dividido em três classes: Sphagnidae, Andreaeidae e Bryidae.
Classe Sphagnidae
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Representantes desta classe são conhecidos como “musgos-de-turfeira” (turfa = Sphagnum + plantas secas em associação), sendo valiosos comercial e ecologicamente devido à sua utilização como combustível, às suas propriedades antissépticas, e à grande capacidade de retenção de água e de auxiliar no processo formação do solo. Os filídios são diferenciados dos outros grupos de briófitas pela presença de células mortas, grandes e com perfurações que permitem uma rápida e eficiente absorção de água. As células mortas estão cercadas por células vivas, estreitas, verdes ou ocasionalmente avermelhadas, contendo vários plastídios discóides. A reprodução assexuada por fragmentação é muito comum formando grandes agregados densamente compactados.
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Possuem anterídios e arquegônios localizados nos ápices dos seus gametófitos. O esporófito tem uma seta curta e uma cápsula de coloração avermelhada a castanho enegrecida, sendo geralmente esférica. O esporófito é elevado por um pedúnculo, denominado pseudopódio, que é uma estrutura gametofítica. A cápsula possui um opérculo, que é uma estrutura semelhante a uma tampa, separada do restante da cápsula por uma reentrância circular. A liberação do opérculo se dá devido a uma grande pressão interna na cápsula, que também auxilia na dispersão dos esporos.
Classe Andreaeidae
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A classe Andreaeidae compreende dois gêneros: Andreaea, com ocorrência em regiões montanhosas, frequentemente sobre rochas graníticas – daí seu nome popular de musgo-de-granito; e Andreaeobryum, com uma única espécie, que está restrito ao noroeste do Canadá, crescendo principalmente sobre rochas calcárias.
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Os gametófitos são folhosos, possuem coloração escura e seus rizóides possuem duas fileiras de células. Os esporófitos são constituídos por pé, seta e cápsula. As cápsulas do esporófito não possuem opérculo, ao invés disso, a liberação dos esporos se dá por quatro fendas na cápsula que se abrem sob condições secas, e fecham com uma maior umidade do ar. Também se diferem dos outros musgos pela presença de um protonema bisseriado.
Classe Bryidae
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Os musgos da classe Bryidae são conhecidos como musgos verdadeiros, sendo os mais diversos e abundantes. Apresentam interações ecológicas importantes com invertebrados que dependem dos musgos para sua sobrevivência.
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Os gametófitos dos musgos possuem rizóides multicelulares e unisseriados. Apresentam duas formas de crescimento: tipo almofada e tipo pinado. Representantes do tipo almofada apresentam gametófitos eretos, pouco ramificados, geralmente com esporófitos terminais. No tipo pinado os gametófitos são muito ramificados, rastejantes e os esporófitos se desenvolvem lateralmente. Os filídeos apresentam uma camada de células em espessura, exceto na região mediana onde pode ser encontrada uma ou duas costas. Algumas briófitas apresentam tecidos condutores especializados, conhecidos como hadroma e leptoma, responsáveis pela condução de seiva bruta e elaborada respectivamente. Entretanto, esses organismos não são considerados plantas vasculares, pois a parede das células do hadroma não é lignificada. Os gametófitos podem ser uni ou bissexuados.
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O esporófito apresenta estômatos em sua epiderme e é constituído por pé, seta e cápsula. Durante seu desenvolvimento o esporófito é verde e fotossintetizante, perdendo sua capacidade fotossintética quando secam e têm seus esporos maduros. A caliptra, derivada das paredes do arquegônio, protege a cápsula em seus estágios iniciais de desenvolvimento. A abertura da cápsula se dá através da liberação do opérculo no período seco. Ao redor da abertura da cápsula ocorre uma camada de dentes denominada peristômio. Os dentes movimentam-se com as variações na umidade do ar, facilitando a dispersão dos esporos pelo vento no período mais seco. A morfologia e o número de camadas dos dentes do peristômio são características utilizadas na identificação das espécies. O protonema é composto por uma fileira de células muito semelhante às algas verdes filamentosas.
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ps O sphagnum mais comum no país é o sphagnum palustre.
Saiba mais em Algumas Especies de Sphagnum