E minha busca por informações úteis que possam ser compartilhadas no fórum, tomei conhecimento de uma planta curiosa que “pode” vir a se tornar uma nova espécie de carnívora. Seu nome é Dipsacus fullonum e pertence ao género Dipsacus, sendo encontrada na Europa, Ásia e Norte da África.
Foto 1 – Primeira descrição da planta, encontrado em um manuscrito datado de 515 AD.
[img]http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... des%29.jpg[/img]
O que mais intriga os pesquisadores é o fato desta planta não viver em solos pobres, muito pelo contrário, ela goste de terrenos férteis. O que chamou a atenção para sua “carnivoria” foi o fato de muitos insetos serem encontrados em seus tanques de armazenamento de água, de forma similar as bromélias protocarnívoras.
Foto 2 - Detalhe das “supostas” armadilhas da planta
[img]http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... torage.jpg[/img]
Afim de acabar com este imbróglio, alguns cientistas resolveram fazer um experimento com a D. fullonum, que consistia em cultivar algumas plantas em um ambiente controlado, mas ao invés de procurar por enzimas digestivas eles preferiram se ater a um método um pouco menos ortodoxo.
Foto 3 – Floração de D. fullonum
[img]http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9 ... qtO-lo&t=1[/img]
Eles dividiram algumas plantas em dois grupos, sendo que o grupo 1 seria alimentado com larvas de insetos em seus tanques e o outro grupo não receberia nenhuma alimentação. Depois de alguns meses aparentemente elas notaram que as plantas tinham todas o mesmo tamanho, porém no grupo que foi alimentado, as larvas sumiam em torno de 3 a 4 semanas e na época de floração produziram o dobro de sementes que o grupo que não foi alimentado.
Foto 4 – Aspecto das sementes
[img]http://plants.usda.gov/gallery/standard ... 02_shp.jpg[/img]
Esta experiência foi relatada em um controverso artigo científico, pois muitos pesquisadores acreditam que isto é muito pouco para se provar a carnivoria de uma planta, mas aqueles que realizaram este estudo trataram logo de afirmar que este era fase um do projeto, sendo a fase dois aplicar testes laboratoriais mais específicos na busca por enzimas digestivas e estruturas que permitam atrair e capturar insetos.
Foto 5 – Visão geral da planta
[img]http://www.robsplants.com/images/portra ... 080607.jpg[/img]
Obs.:
1) Esta planta é bianual, ou seja, no primeiro ano ela dispende suas energias para se desenvolver, podendo chegar a tamanhos que variam de 50 cm a 2,5 m de altura. Na primavera do ano seguinte lança suas inflorescências e prepara-se para concluir seu ciclo existencial.
2) Quando em cultivo, sua expectativa de vida pode ser ampliada para 4 anos e não mais do que isso.
Fontes:
https://www.plosone.org/article/info%3A ... ne.0017935" onclick="window.open(this.href);return false;
https://plants.usda.gov/java/profile?symbol=DIFU2" onclick="window.open(this.href);return false;
https://en.wikipedia.org/wiki/Dipsacus_fullonum" onclick="window.open(this.href);return false;
https://www.robsplants.com/plants/DipsaFullo" onclick="window.open(this.href);return false;
Foto 1 – Primeira descrição da planta, encontrado em um manuscrito datado de 515 AD.
[img]http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... des%29.jpg[/img]
O que mais intriga os pesquisadores é o fato desta planta não viver em solos pobres, muito pelo contrário, ela goste de terrenos férteis. O que chamou a atenção para sua “carnivoria” foi o fato de muitos insetos serem encontrados em seus tanques de armazenamento de água, de forma similar as bromélias protocarnívoras.
Foto 2 - Detalhe das “supostas” armadilhas da planta
[img]http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... torage.jpg[/img]
Afim de acabar com este imbróglio, alguns cientistas resolveram fazer um experimento com a D. fullonum, que consistia em cultivar algumas plantas em um ambiente controlado, mas ao invés de procurar por enzimas digestivas eles preferiram se ater a um método um pouco menos ortodoxo.
Foto 3 – Floração de D. fullonum
[img]http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9 ... qtO-lo&t=1[/img]
Eles dividiram algumas plantas em dois grupos, sendo que o grupo 1 seria alimentado com larvas de insetos em seus tanques e o outro grupo não receberia nenhuma alimentação. Depois de alguns meses aparentemente elas notaram que as plantas tinham todas o mesmo tamanho, porém no grupo que foi alimentado, as larvas sumiam em torno de 3 a 4 semanas e na época de floração produziram o dobro de sementes que o grupo que não foi alimentado.
Foto 4 – Aspecto das sementes
[img]http://plants.usda.gov/gallery/standard ... 02_shp.jpg[/img]
Esta experiência foi relatada em um controverso artigo científico, pois muitos pesquisadores acreditam que isto é muito pouco para se provar a carnivoria de uma planta, mas aqueles que realizaram este estudo trataram logo de afirmar que este era fase um do projeto, sendo a fase dois aplicar testes laboratoriais mais específicos na busca por enzimas digestivas e estruturas que permitam atrair e capturar insetos.
Foto 5 – Visão geral da planta
[img]http://www.robsplants.com/images/portra ... 080607.jpg[/img]
Obs.:
1) Esta planta é bianual, ou seja, no primeiro ano ela dispende suas energias para se desenvolver, podendo chegar a tamanhos que variam de 50 cm a 2,5 m de altura. Na primavera do ano seguinte lança suas inflorescências e prepara-se para concluir seu ciclo existencial.
2) Quando em cultivo, sua expectativa de vida pode ser ampliada para 4 anos e não mais do que isso.
Fontes:
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