O designer holandês Marieke Staps inventou o chamado “Candeeiro de Terra”, ou Soil Lamp, que consiste numa lâmpada de LED que é “plantada” como uma planta, em lama. A eletricidade é produzida através de reações entre dois metais e a terra húmida.
Depois das plantas que brilham e iluminam surge o candeeiro que dá luz enterrado num vaso! Este candeeiro é composto por células de zinco e cobre, que conduzem eletricidade gerada pelo metabolismo da vida biológica.Esta técnica, de acordo com o inventor, oferece uma variedade de possibilidades porque, quanto mais células, mais eletricidade é gerada. A única coisa que a lâmpada precisa é ser “regada” de vez em quando, para manter o solo húmido.
O designer criou também um relógio alimentado por solo – Soil Clock. Este funciona tal como a lâmpada, vai buscar energia à terra…
Apesar do design da lâmpada ser novo a tecnologia não o é. Foi em 1841, que o inventor Alexander Bain demonstrou a capacidade da terra em gerar eletricidade ao enterrar dois pedaços de metal, um de cobre e outro de zinco, afastados um metro, ligados através de um circuito. O resultado foi energia suficiente para fazer trabalhar um relógio.
Quando colocas um pedaço de cobre e outro de zinco num recipiente de lama (tem de estar húmida), os dois metais começam a reagir porque o zinco tende a perder eletrons mais facilmente que o cobre e porque a terra contem ions.
Fonte: Green Nation
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