Achei um trabalho que discute a atividade enzimática do líquido digestivo em 4 espécies de Nepenthes, portanto o foco desta pesquisa não é a produção do líquido e também ignora a idade dos jarros, mas tem informações boas na discussão do trabalho. Eles citam a importância da atuação conjunta das enzimas produzidas também por bactérias que estão associadas às plantas, presentes no líquido antes mesmo do ascídio abrir! (último parágrafo da discussão).
O texto em inglês
https://www.plosone.org/article/info%3A ... ne.0025144" onclick="window.open(this.href);return false;
Agora, refletindo pelo conceito da seleção natural, acredito que as plantas não sofram uma pressão natural do ambiente para reabastecerem os jarros, ou seja, desde que seja provado o contrário, provavelmente não existe um mecanismo selecionado para isso.
Exemplo: suponhamos que qualquer animal usasse o líquido como alimento próprio, bebendo essa substância, dessa forma agiria selecionando plantas que porventura desenvolvessem a capacidade de reabastecer em curto período de tempo seus jarros.
Portanto, se não existe esse mecanismo e o líquido for derramado, a tendência é que as células da superfície interna dos jarros desidratem com maior facilidade e assim perdem suas funções rapidamente, inutilizando aquele jarro para a digestão. Apesar de que, nessas situações, se o volume de líquido perdido for reposto com água logo em seguida é possível prolongar a permanência do jarro na planta. Certo?
Como você constatou
Marciel, a planta está adaptada para absorver água e controlar o volume quando existe o excesso, provavelmente devido à pressão seletiva que existe pela entrada ocasional de água de chuva.
