Physalaemus pustulosus
Recentemente, pesquisadores norte-americanos criaram um material fotossintético artificial que, quando exposto à luz solar e ao carbono da atmosfera, gera açúcares, por meio dos quais se produz biocombustível. Faltava, porém, descobrir algo que revestisse esse material, permitindo a maior passagem possível da radiação. E foi aí que entrou em cena uma pequena rã, encontrada desde a América Central até a Floresta Amazônica.Esse anfíbio produz uma espuma na qual envolve os girinos, como se fosse um ninho.
Os cientistas perceberam que essa espuma possui uma longa durabilidade e, por ser porosa, permite uma boa penetração do ar e da luz solar. Dessa forma, seria um excelente invólucro para o fotossintético artificial. “A vantagem do nosso sistema, em comparação com as plantas e as algas, é que toda a energia solar captada é convertida em açúcares, enquanto esses organismos precisam desviar uma grande quantidade de energia para outras funções, como a reprodução,” diz David Wendell, coordenador da pesquisa na Universidade de Cincinnati (EUA).
Além disso, a espuma não precisa do solo para produzir combustível, como acontece com o biodiesel de plantas. Dessa forma, afirma o pesquisador, o método não afetaria a produção de alimentos – nem causaria danos nas áreas de florestas.
Hoje, nos EUA e no México, por exemplo, parcela cada vez maior do milho vem sendo usada em usinas de biodiesel, o que acarreta aumento no preço do grão, usado tanto na culinária como na ração animal.
Problema semelhante também se verifica no Brasil, onde a cultura da cana e da soja, entre outras, avança sobre plantios tradicionais, como feijão, milho, batata etc.
A fotossíntese artificial cada vez mais perto.
refer: Beachco.com.br
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